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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Decisão


Depois de pensar durante alguns momentos naquilo que desejo para o Ano de 2009, (claro, que saúde, dinheiro e felicidade estão incluídos nos meus desejos), decidi que a partir do dia 1 de Janeiro vou fazer a minha vida o mais saudável possível, os 40 anos estão à porta e não posso negligenciar este corpinho que até está muito bem conservadinho.
Sendo assim no inicio do novo Ano algumas coisas vão terminar cá em casa. Uma dela são os doces (por incrível que pareça este ano não recebi uma única caixa de bombons no Natal).
Lamento meu amor, sei que adoras, mas as batatinhas fritas acabaram cá em casa. A fritadeira vai ser lavada e arrumada no sótão. Em relação aos fritos o assunto está arrumado este era o único frito que era feito cá em casa.
Meu querido sobrinho, eu sei que adoras vir comer a casa da tia Carlota, ela faz sempre uns petisquinhos muito bons (e algumas vezes bastante calóricos) para ti e para os teus amigos, eu sei que não és muito fã de legumes, praticamente só os comes em sopa e em algumas saladas mas a partir de agora cá em casa bacalhau à Brás ou com natas, strogonoff, chili,etc, ficou escaço.
Querida mãe, tu sabes que eu adoro o teu peixinho frito com arroz de tomate isto para já não falar nos peixinhos da horta, mas por agora quando for a tua casa almoçar comigo vamos ter que optar por outro almocinho.
Nesta altura estão todos (meus familiares) a dizer: - Carlota mas tu não estás gorda e nem sequer comes muito e até fazes caminhada.
Pois é, mas sinto que preciso de fazer uma alimentação mais saudável, apetece-me ter cuidados com a minha alimentação e fazer mais desporto (se conseguir arranjar tempo).
Nem sequer me vai custar muito, gosto bastante de legumes e de sopas, peixinho grelhado e cozido, das carnes ando um pouco enjoada.
Não estou a pensar fazer nenhuma dieta de emagrecimento apenas vou tentar fazer refeições mais saudáveis.
Não vou deixar de comer leguminosas, nem massa, nem arroz , nem pão.
Vou apenas limitar o uso de gorduras, de carnes gordas, de enchidos, doces (não sou gulosa).
Enfim neste inicio do ano escolho para mim e para a minha família uma alimentação mais saudável e mais desporto.
Andei a dar uma vista de olhos na net e receitas não faltam.
Meu amor, eu sei que tu adoras quando eu vou ao Supermercado (principalmente ao El Corte Inglês) e trago presunto e paio de Porco preto, mais os patês, sei tambem que adoras secretos e pluma de porco preto, das azeitonas excessivamente temperadas, nos pimentinhos com queijo conservados em azeite...enfim tantos petiscos que gostas, mas que a partir de agora cá em casa vão passar a ser racionados.
Eu sei, que fazes muito desporto, mas o colesterol não vai lá só com desporto e tu cometes muitos erros alimentares...eu sei bem das tuas almoçaradas e jantaradas com os teus amigos (inclusive alguns fui eu que organizei), sei bem é um atentado à boa saúde as iguarias que comem e o que bebem...consola-te com eles, porque cá por casa ficas desde já avisado que sendo eu a cozinhar vais ter que comer comida saudável se não quiseres não comes...paciência, temos pena.
Eu quando decido algo faço questão de cumprir, sou assim...Carlotices
Decidi e está decidido!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Um Bom Natal

A todos o meu desejo de um Feliz Natal.
Festejem da forma que mais gostam e provavelmente junto daqueles que mais amam.
E claro como não podia deixar de ser, recebam aquela prenda que tanto desejavam (sabe tão bem)
Um beijinho da Carlota

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ultimato

Peço encarecidamente a todas as alminhas caridosas (especialmente aquelas que falei no blog anterior), porque esta tarefa também é coisa que muito gostam de fazer nesta época, o grande favor de não me enviarem SMS ou MMS de Boas festas. Claro que não os pretendo receber, nem no Natal, nem no Ano Novo.
Se há coisa que me tira do sério é estar toda entretida a comer a bela da filhós feita com tanto amor e carinho pela tia e pimba lá esta o raio do telemóvel a apitar.
Depois é o trabalho que tenho de retribuir a mensagem e se há coisa que desatino é como o teclado do telemóvel.
Eu gosto de ter um telemóvel, não posso dizer que não, mas a minha relação com ele nunca foi muito amistosa. Esqueço-me dele em todo o lado, muitas vezes saio de casa sem o levar e até já me arrependi algumas vezes de o deixar em casa, especialmente uma, em que o carro decidiu ficar sem bateria no meio de sitio nenhum...nessa altura fui interesseira e lamentei-me tantinho de não ter o meu amado telélé, jurei a mim mesma que nunca mais o abandonava... mas é mais forte que eu e não consigo cumprir a promessa, ele anda por ai e eu ando por aqui...Carlotices.
Bom, mas voltando à questão que aqui me trás: Fiquem descansados que eu não fico nada chateada de receber toda aquela parafernália de SMS e MMS muito bonitinhos com o Pai Natal e aquelas frases muito engraçadinhas e cheias de espirito Natalino. Muito pelo contrário ficarei eternamente reconhecida a quem não o fizer.
Isto para já não falar no Final do Ano. Então nessa altura é de bradar aos céus.
Em vez de estaremos com a taça de champanhe na mão em cima de uma cadeira com as 12 uvas, está tudo agarrado ao telémovel a ver quem consegue enviar a mensagem á meia-noite em ponto.Ainda por cima ficam todos muito chateados porque as linhas bloquearam...pudera.
Não são só as linhas que bloqueiam é a minha cabecinha. Em vez de estarmos ali a confraternizar uns com os outros e dar aquele abraço especial à meia-noite está tudo agarrado aquela coisa...”ganda” começo de ano.
Eu gosto de tecnologia e de coisas que facilitam a vida das pessoas. Seria lá eu capaz de viver sem o meu pc e a minha net (estes vão comigo para todo lado). Isto para já não falar do meu amado frigorífico que até faz gelo e água fresca, então pela minha máquina de lavar roupa que leva 7 kgs digo que é mesmo caso de paixão ( já imaginaram a vida sem estes electrodomésticos? ).
No entanto existem coisas que acho que á moda antiga é melhor e no caso de enviar as Boas Festas, nada como enviar o postalinho (aproveito e mando daqueles dos e já vou fazendo uma caridadezinha). E também gosto tanto de receber postalinhos de Natal, são tão bonitinhos e não chateiam nadinha.
Sinceramente este ano estou a pensar colocar um cartaz na entrada de minha casa a proibir o uso do telémovel, assim como nas bombas de gasolina, e o motivo não pensem que é menor que o das bombas é que neste caso corro eu o risco de explodir de tanta irritação e o mundo sem a Carlota era chato (peneiras);))))

domingo, 14 de dezembro de 2008

Vamos brincar à caridadezinha


Nesta altura, época Natalícia, somos invadidos por tantas alminhas caridosas. É engraçado como todos querem contribuir e todos querem ajudar os mais necessitados.
Ele é galas na televisão para angariar fundos, ele é peditórios nos centros comerciais, ele é anúncios para a compra de determinados produtos para ajudar esta e aquela instituição.
Isto em Dezembro é uma alegria para quem quer fazer o bem, nem precisa de procurar, eles estão em todo o lado...haja dinheiro para contribuir que peditórios não faltam.
Pois é...é o espírito cristão e no resto do ano?
Como ficam os necessitados o resto do ano?
Será que existe alguma lei ou norma que diz que as “pessoas de bem” devem fazer o bem no Natal?
Eu não sou melhor que ninguém e gosto de ajudar causas que considero validas mas sinceramente nesta altura do Natal fico irritada com tanta boa vontade...soa-me a falso, tanta boa vontade, tanto famoso a dar a cara por isto e por aquilo.
Olhem, o ano tem 12 meses e durante esses 12 meses todos precisam de comer, de se vestir, de ter cuidados médicos...etc...etc, não é só em Dezembro.
Que tal dividir tanta generosidade e amor ao próximo pelos 12 meses?
Eu normalmente nesta altura do ano até estou mais concentrada em preparar as festas para e com a família e amigos que merecem toda a minha atenção e carinho.
Algumas pessoas de quem que muito gosto esta é a oportunidade que tenho de estar com elas e desfrutar da sua companhia.
Por vezes as pessoas pensam que ajudar os outros é contribuir com géneros ou dinheiro e esquecem que talvez a tia ou a avó que são viúvas e vivem sozinhas ficariam muito felizes se as fossem buscar para passar uns dias na nossa casa rodeadas de carinho e atenção. Isto para já não falar dos vizinhos do 1ª andar aquele casal simpático que como tem os filhos no estrangeiro passam o Natal sozinhos...e que tal convida-los para a ceia?
No entanto convém não esquecer que durante o ano inteiro podemos convidar a tia e a avó para tantas coisas e ajudar o casal do 1º andar em algo tão simples como ir á farmácia comprar algum medicamento que necessitem ou outras tantas tarefas tão simples mas que para eles são tão importantes, como através do meu portátil e da net conseguirem falar e ver os filhos e os netos. Para eles é dia de festa quando isso acontece...ficam tão felizes.
Toda esta azafama que tenho no Natal é precisamente com o objectivo de proporcionar momentos felizes aqueles que gosto.
E sinceramente não estou muito preocupada em fazer caridade nesta altura do ano. É que nesta quadra o que não falta são almas caridosas dispostas a fazer caridade...que a façam para se sentirem consoladinhos e muito bonzinhos para o Ano inteiro.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Azafama para o Natal


Eu adoro a época que está a começar.
Toda esta azafama para preparar o Natal.
A lista das prendas, a compra das prendas, fazer embrulhos bonitos e diferentes (daquelas prendas que algumas lojas nos brindam com embrulhos tão mixurucas e pobrezinhos).
Meses antes do Natal já eu ando a fazer de detective a tentar descobrir como quem não quer aquilo que as pessoas a quem vou oferecer gostariam de receber e adoro fazer surpresas, modificando o tamanho da prenda ou trocando as etiquetas de para quem é, e só na altura de abrirem a prenda é que desfaço o engano :)
Depois é a escolha do menu para a Consoada e para o dia de Natal. Faço questão de ter tudo bem organizado com antecedência para poder com tempo adquirir tudo o que necessito. Normalmente o tradicional bacalhau faz parte da ceia da noite de Natal mas muitas outras iguarias tem que estar presentes. E claro que não podem falar os sonhos, especialidade da tia Teresa ou as azevias da vó Sãozinha. Tenho sempre em conta os gostos das pessoas que participam na ceia e gosto dela farta e variada.
A escolha dos vinhos e restantes bebidas fica a cargo do meu pai e do tio Edgar que são entendidos do assunto.
A árvore de Natal e a decoração da casa também são tarefas em que gosto de empenhar-me. Adoro a minha casa no Natal e particularmente da sala, fica tão linda.A decoração da mesa para a consoada também merece toda a minha atenção desde a toalha, aos guardanapos (com cor diferente da toalha). O centro de mesa, os marcadores de lugar, as argolas de guardanapo tudo com um arzinho natalício e claro coisa que não pode faltar velas e a lareira acesa.Toda esta azafama dos preparativos agrada-me, e agrada-me muito mais quando a minha casa se enche de rostos queridos e amigos. Depois é desfrutar destes dias com aqueles que gosto, ouvir os risos, as conversas, os miúdos uns com os outros. Os cheiro dos assados, o aroma dos doces, dos vinhos abertos para respirar, o vai vem entre a sala e a cozinha. Somos invadidos pela boa disposição por estarmos junto de quem gostamos. Os Natais da minha infância eram passados na casa da minha avó materna, depois a minha avó passou a tarefa para a minha mãe e durante a minha adolescência os Natais foram passados em casa dos meus pais. Há 4 anos atrás a minha mãe passou-me a pasta a mim e agora sou eu que tenho todo o gosto e prazer de seguir esta tradição familiar. Embora seja trabalhoso todos ajudam e os preparativos só por si já são um bom momento em família.Todos aguardamos esta quadra, pois para nós significa juntar aqueles que amamos e podermos desfrutar da companhia uns dos outros e isto por si só já é muito bom.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Apaixonei-me á 1ª vista

Eu adoro roupas bonitas.
Eu perco-me quando vejo algo que gosto realmente.
Não sou daquelas pessoas que compram tudo e mais alguma coisa, mas não resisto quando vejo uma roupa, uns sapatos, uma mala ou um acessório que gosto, fico mesmo apaixonada e se quando vou comprar, já não consigo por não terem o meu tamanho ou por já terem vendido, fico tão chateada...fico com uma telha que nem eu me aturo a mim própria.
Há umas semanas atrás, numa viagem de trabalho a Espanha deparei-me em Madrid com uma loja daquelas que raramente encontro ou seja, nessa loja gostei de tudo que vi nas montras e de algumas coisas fiquei mesmo em estado de paixão. Infelizmente já era noite a loja estava fechada e não tive hipótese no dia seguinte de lá voltar para ver tudo por dentro.
Como devem calcular vim tristinha para casa.
Dias depois desabafei este meu desgosto com o meu marido, da loja fechada, nas roupas lindas que vi e na possibilidade de lá voltar, e ele aconselhou-me a fazer uma busca na net.
Assim fiz e o resultado foi mais que bom. Além de existirem pontos de venda da marca em Portugal ainda posso encomendar on-line.
Já encomendei umas coisinhas, aquelas que me apaixonaram.
E resolvi o problema de algumas prendinhas de Natal para mim ;))

Esta camisa foi a minha maior paixão e já está encomendada e pensada para usar na noite de Natal, digam lá se não é linda?

Se gostaram e quiserem ver a colecção podem ir aqui

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma história veridica (3ª e última parte)

No entanto o seu coração continuava saudoso de Luís, uma saudade que nunca conseguiria acalmar.
Gostava de Sérgio, agradava-lhe saber que ele era apaixonado por ela, isso fazia-lhe bem ao seu ego, no entanto sabia que nunca mais seria capaz de o amar como amara outrora e como ainda amava Luis.
Sérgio foi o medicamento que necessitava para voltar a sentir alegria por estar viva, foi parte muito importante na sua cura. Sentia por ele um carinho e uma amizade enorme, em alguns momentos de intimidade sentia que tinham uma boa quimica...mas o amor não surgia.
Ao fim de 2 anos de relacionamento Sofia decidiu que não podia usar mais Sérgio como a muleta da sua vida. Falou com ele, disse o que lhe ia no coração. Ele não merecia alguém que apenas gostava da sua companhia, que necessitava dele sem ser com aquela urgência que só o amor provoca.
Sentia que não conseguia lhe dar mais que a sua sincera amizade.
Ele entendeu, mas foi relutante que afastou-se dela.
Sofia tinha 46 anos e mais uma vez estava só, sem saber ao certo que rumo dar á sua vida.
Estava a entrar na menopausa, pensou quando lhe faltaram 2 menstruações.
Decidiu consultar a sua ginecologista, não se sentia muito bem.
Aquilo que pensou ouvir nunca se concretizou, porque depois de a examinar e fazer uma ecografia foi surpreendida por esta noticia:
- Sofia está grávida.
Ficou calada, não reagiu.
Depois sorriu, uma gargalhada bem sonora saiu de dentro de si.
- Doutora está a brincar comigo? Uma brincadeira completamente fora de contexto.
- Sofia não estou a brincar. Esta gravidez é muito real.
Neste momento Sofia está com 20 semanas de gestação, tudo está bem com ela e com o bebé.
Sérgio está feliz, embora Sofia não tenha mudado de ideias quanto a voltarem a estar juntos, não deixa de sentir uma grande alegria por saber que a mulher que ama leva o seu filho no ventre, um menino, plenamente confirmado com a amniocentese.
Há dias encontrei Sofia, durante a nossa conversa percebi que aquele filho foi um milagre na sua vida. Sofia voltou a florescer, está linda, os olhos brilham como nunca. Aguarda a chegada do seu filho com grande felicidade. Enquanto fala comigo vai acariciando a barriga.
- Este filho é o começo da minha segunda vida. Sinto que finalmente posso ser feliz.


FIM

Uma história veridica (2ª parte)

Depois desta perda Sofia murchou.
Perdeu a alegria, o sentido de humor, o viço.
Vagava pela vida, sem se preocupar muito com ela.
Pela 1ª vez recorreu a anti- depressivos, ansioliticos...etc...etc
Por várias vezes pensou por termo à sua vida. Os amigos não foram cúmplices nesta decisão, sabendo como Sofia estava destruída emocionalmente, havia sempre alguém perto dela. Respeitavam o seu silêncio e a sua necessidade de se isolar mas estavam sempre atentos. Sofia foi invadida por um cansaço e uma apatia que não tentou combater, essa apatia e o cansaço eram o perfeito esconderijo para fugir da dor que sentia.
Durante 3 anos “viveu” num estado de semi-consciência.
Num dia de Maio, a mãe de um amigo seu morreu e ela foi ao Funeral.
Nos últimos 3 anos era o único local com muitas pessoas onde ela se permitia ir, funerais.
Somente ai conseguia estar com os outros, num ambiente de dor e tristeza, em festas e encontros de amigos Sofia não conseguia, sentia que a sua tristeza não encaixava com o momento e ninguém a conseguia convencer a estar com os amigos nesses momentos .
Neste funeral o seu 1º amor, Sérgio também lá estava. Ele ficou preocupado com Sofia. Onde estava aquela miúda divertida e bem disposta? Onde estava aquela mulher que tinha amado?
Sentiu necessidade de falar com ela, de estar com ela.
Sofia aceitou a sua amizade mas negou outro envolvimento.
Ele durante todos estes anos tinha tido muitos casos, nunca se interessou verdadeiramente por outra mulher, era um bohemio.
Percebeu finalmente que Sofia era a mulher que queria e lutou como nunca para voltar a ver Sofia sorrir.
Com calma e muita paciência conseguiu que Sofia o aceitasse como namorado.
Ele estava disposto a casar com Sofia, era o que mais queria, no entanto Sofia fechou qualquer possibilidade de isso acontecer.
Ele foi paciente e aguardou. Estava muito empenhado em recuperar a Sofia que sempre conhecera.
Sofia gostava da sua companhia, do seu carinho, do seu amor.
Melhorou, conseguiu finalmente tirar as roupas e os objectos de Luís de sua casa, finalmente começou a diminuir a medicação e começou a permitir que a vida voltasse aos seus olhos que durante tanto tempo tinham permanecido mortiços.

(continua)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Uma história veridica (1ª parte)

Esta é uma história real, apenas modifiquei os nomes.
A vida consegue ser muito mais surpreendente que qualquer livro ou filme


Sofia era uma das adolescentes mais bonitas do seu grupo de amigos.
Além de linda e bem feita era ainda possuidora de uma simpatia e sentido de humor inigualaveis.
Todos diziam na altura que se fosse um pouco mais alta, passaria por irmã gémea de Paulina Porizkova (na época modelo da Estée Lauder).
Cedo apaixonou-se por Sérgio, um amigo dos tempos de infância, namoraram na adolescência, acabaram, e anos mais tarde já adultos voltaram a namorar mas mais uma vez acabaram. Sofia sempre gostou de Sérgio e nos anos que se seguiram procurou noutros homens algo daquele homem que era tudo para ela.
Os anos foram passando os amigos foram casando e tendo filhos e Sofia continuava na sua busca sem grande sucesso. Havia uma falta de timming na sua vida, quando ela gostava e estava afim o seu par não e vice-versa.
Como era possuidora de um grande sentido de humor Sofia conseguia brincar com a sua vida e dava uma imagem de quem estava muito bem sozinha. Alguns invejavam o modo de vida de Sofia. Era bem sucedida profissionalmente, vivia sozinha numa casa muito bem decorada e fazia uma férias espectaculares além de estar sempre disponível para fazer aquilo que gostava.
Somente os amigos mais chegados sabiam que Sofia sofria. Ela queria uma família, queria um amor, queria filhos.
No entanto o sonho do seu 1º amor não lhe permitia ser feliz...em todos os homens ela via aquele que idolatrava e na sua fantasia era o melhor de todos...
Finalmente perto dos 37 anos apareceu o homem que a fez esquecer Sérgio num ápice. Ele vinha de um casamento fracassado com 2 filhos adolescentes.
Ficou encantado com Sofia.
Inicialmente os filhos criaram algumas dificuldades mas foram conquistados por Sofia.
Sofia feliz e apaixonada estava linda, e feliz.
Tinha finalmente uma família e um homem que a amava como sempre desejou ser amada e havia planos de um filho. No entanto depois de 2 anos de tentativas concluiu que algo se passava e tentaram com ajuda de profissionais conseguir um filho mas tal nunca aconteceu.
Tinha Sofia 41 anos e o seu amor, o seu homem, assim sem mais nem menos morreu com um AVC. Foi num sábado à tarde, estavam os dois em casa, os miúdos tinham saído.

(continua)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Noticias minhas

Tenho andado desaparecida, mas o tempo não chega para tudo.
O trabalho tem sido mais que muito, ainda dizem que estamos em crise…
A maioria do meu trabalho, neste momento, está relacionado com eventos para o mês de Dezembro, mas tudo tem que ser organizado com antecedência.
Além do trabalho também tenho muito que fazer cá por casa…eu não consigo estar sossegadinha, e entretanto resolvi que não vou mudar de casa (pelo menos para já), como tal decidi fazer mais umas remodelações…Dá trabalho, mas no Natal a casa vai estar linda.
Vou tentar vir cá com mais frequência, afinal o pico de mais trabalho parece que já passou.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Cativa

Eu sou uma pessoa naturalmente rebelde...sempre fui.
Quando era mais nova, esta rebeldia assentava-me como uma luva.
Não tinha compromissos, não tinha filhos, vivia ao sabor da minha vontade.
Acordava e decidia o que fazer nesse dia, assim sem mais nem menos pegava num saco com algumas roupas e ia por ai, onde o meu carro me levava.
Apenas os estudos colocavam alguma calma nesta minha necessidade de correr o mundo.
Desde muito cedo esta minha necessidade de sair e mudar de ares fez parte da minha vida. Em menina tinha sempre uma malinha preparada para aos fins-de-semana ir para casa dos tios, dos avós, dos primos, dos amigos.
Os meus pais nunca me controlaram muito neste aspecto...acho que entendiam esta minha necessidade...certo que também conheciam e confiavam mas pessoas para onde eu ia.
Quando cresci, durante 3 anos vivi sozinha e a meu belo prazer e foi um tempo muito bom.
Por estranho que possa parecer, foram 3 anos muito enriquecedores onde aprendi muito.
Viajei com orçamentos reduzidos. Em alguns locais onde estive inclusive fiz part-time para ter dinheiro para poder continuar a viajar. Conheci muitas pessoas, fiz alguns amigos que ainda hoje tenho contacto.
Depois voltei e comecei uma vida mais “normalzinha”, comecei a trabalhar, mais tarde apaixonei-me, casei e uns anos depois surgiu um filho.
Claro que não deixei de viajar. Sempre que surge oportunidade e dinheiro para tal ai vou eu...no entanto já não é igual.
Já não é a Carlota livre e despreocupada que vai, a Carlota livre, sem o coração cativo já é passado à muito tempo.
Agora vou e divirto-me, mas não sou livre, o meu coração não o permite.
Se vou sozinha, fico com saudades doidas do marido e do filho. Se vou com o marido penso sempre no filhote e preocupa-me que algo aconteça na minha ausência, se eles vão os dois comigo penso, nisto e naquilo e quando voltar faço assim e assado.
Além disso, quando eles vão, principalmente o filhote, a viagem passa a ser feita um pouco em função dos seus horários e daquilo que ele pode fazer.
Fica impensavel assistir a determinados espectáculos , ir a determinados restaurantes, vida nocturna nem pensar...etc...etc
Á uns tempos atrás, dois amigos dos meus tempo de viajante livre falaram comigo sobre a possibilidade de ir passar 2 ou 3 meses a NewYork.
A partida será na próxima Primavera, e a ideia seria alugar lá casa durante esse tempo e até arranjar um possível emprego para subsidiar a viagem...fiquei tão entusiasmada, era mesmo aquilo que eu gostaria de fazer ...mas não dá...não dá.
Com o trabalho até conseguia resolver a questão, agora com o meu filho é que não consigo. Sei que ele ficava muito bem com o pai e os avós, que seria tão bem tratado ou melhor ainda do que é comigo...afinal existem tantas crianças que estão afastados dos pais que trabalham no estrangeiro e nada de mal acontece por isso.
O problema sou eu. O meu coração não me permite ir. A 1ª semana, a 2ª talvez fosse muito divertido mas e depois? A minha saudade de mãe, a necessidade de sentir o meu filho, o seu cheirinho, de ficar a olhar para ele enquanto dorme. E se ele adoecer? E se ele se magoar na escola? E se ele sofrer com a minha ausência?
Como ia eu suportar ficar sem o meu “meia-leca”? Como é possível que 20 kg de gente possam fazer tanto “estrago” no meu coração?
Como posso eu ser livre se tenho um coração cativo? Estou cativa por amor...é um sentimento tão grande tão inexplicável que se torna assustador pela sua grandiosidade.
Por esse amor troco a minha liberdade, por um sorriso...um simples sorriso...estou cativa dele.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A boa incompetência...

Se existe coisa que me tira do sério são coisas inacabadas, melhor dizendo, ainda me tira mais do sério as pessoas que deixam as coisas inacabadas.
Eu tenho por regra acabar aquilo que começo.
Às vezes a meio surge aquela vontade de pôr de lado porque já não apetece fazer, ou porque é mais difícil do que inicialmente pensamos, ou porque não conseguimos de todo.
Eu não me deixo vencer por tais contratempos.
Se não me apetece, paciência Carlota, mas agora acabas aquilo que começaste.
Se é mais difícil, vou com mais calma, com mais atenção e com mais esforço, mas chego lá.
Se não consigo, procuro ajuda e informação para poder concluir a tarefa.
Depois quando a tarefa fica concluída fica aquela sensação de dever cumprido.
Detesto a sensação de incompetência e de desleixo.
Já algumas vezes tive muitas dificuldades em terminar algo que me propus fazer, mas acabo e para mim é encarado como um desafio.
Já me meti em situações que coloquei-me literalmente à prova e obriguei-me a dar o melhor de mim...foi uma obra complicada, mas o resultado final foi muito bom e os elogios souberam tão bem. A melhor recompensa foi acharem que como fiz tão bem essa tarefa passaria a ser minha. Foi muito bom porque gostei daquilo que fiz e ainda tive o meu ordenado aumentado agradavelmente de mais um belos Eurinhos.
Da mesma forma fico orgulhosa de mim quando preciso de fazer algum arranjo em casa e sozinha consigo, como por exemplo, mudar a fita estragada e esgaçada de um estore.
E foi aqui nesta história da fita do estore que alguém consegui-o tirar-me do sério...mas do mal o menos :)
A fita do estore tinha que ser mudada e o meu “querido” marido decidiu realizar a tarefa.
Ainda estou para entender como ele fez...mas conseguiu danificar a roldana do estore para além de ter colocado a fita ao contrario...ou seja quando queria descer o estore a fita estava toda enrolada no local onde deveria começar a enrolar, se é que me faço entender.
Sim eu sei que não nascemos ensinados, mas ele deixou o trabalho a meio quando viu a merda que fez e disse:
- Depois segunda- feira eu digo ao Sr. Armando para passar por cá.
E foi sentar-se no sofá a ver uma revista, como se não fosse nada com ele.
Eu fiquei a remoer naquilo, irritada que nem vos conto.
No domingo de manhã acordei cedo e enquanto todos dormiam lá fui eu ver se conseguia arranjar aquilo. Consegui arranjar a roldana e consegui colocar a fita. Para tal tive que ver como estava colocado noutra janela...nesta brincadeira ainda estive quase hora e meia, mas acabei o trabalho.
O meu “queridissimo” marido acordou e fiz questão de dizer-lhe:
- O estore está arranjado e o que ias pagar ao Sr. Armando dás-me a mim que vi uns sapatos que gostei e vou comprar.
Olhou para mim com ar de riso... e eu continuei.
- Olha que este trabalho ficou caro, além de ter colocado a fita que até era simples, ainda tive que resolver o asneiredo todo que fizeste...quaisquer 100 Euros ( o preço dos sapatos) pagam o tua incompetência e o resto do arranjo.
Ele concordou, e eu ontem fui toda satisfeitinha comprar uns sapatos que já andava a namorar à dias, pagos pela incompetência do meu marido, já cá cantam...haja incompetência ;)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Mais Carlotices...


Não sou daquelas pessoas que acham importante o casamento, muito pelo contrário.
Existem muitos casais que se juntam sem ter casado e vivem muito bem.
No entanto existe uma coisa que gosto muito, noivas, ou melhor dizendo vestidos de noiva.
Não me perguntem porque, nem eu sei bem, mas que gosto, gosto!
Quanto era menina morava mesmo em frente a uma igreja e adorava ver as noivas. Depois mudamos e fiquei a viver ao lado de um notário e mais uma vez existiam noivas, e agora vivo em frente a um jardim onde as noivas vão tirar fotos...mais uma vez noivas.
Adoro ver o vestido, o penteado, o bouquet, os sapatos...etc...etc
Fico maravilhada quando vejo uma noiva que está dentro dos padrões daquilo que eu considero uma linda noiva.
Vocês nem imaginam a quantidade de vestidos que experimentei antes de casar e até já tinha a ideia daquilo que queria, mas diverti-me a experimentar diferentes estilos...foi uma doideira.
Isto pode parecer maluquice mas à dias atrás estava um pouquinho deprimida e pensei cá para mim que podia ir experimentar uns vestidinhos de noiva...pela minha idade dizia que era 2ª casamento...não fui, mas ficou a ideia e sei que mais cedo ou mais tarde vou fazer isso...também posso sempre casar outra vez...é uma ideia...Carlotices...




quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Como podem?

Numa conversa onde falavam sobre alguém oiço isto:
- Eu vi logo que era muita felicidade e tudo a correr muito bem para ser verdade.
A conversa continuou, mas eu já pouco ou nada ouvi. Fiquei incomodada com este comentário.
Mas afinal o que se passa? Será que na vida real não existem pessoas felizes e de bem com a vida? Será que não podemos ser bem sucedidos?
Quer então dizer que se alguém mostrar que tem uma vida muito boa, devemos duvidar?
Na vida real teremos que ser infelizes? Teremos que ter problemas?
Fico preocupada, porque sei que muitas, mas mesmo muitas pessoas partilham daquele pensamento. Como se estar de bem com a vida fosse pecado, crime, sei lá.
Como se as pessoas felizes tivessem que ser obrigatoriamente mentirosas ou então escondem algum caso bicudo das suas vidas.
Eu acredito em pessoas felizes, eu acredito em casais felizes, eu acredito em histórias com finais felizes...se eu não acreditasse seria muito difícil viver.
Não sou assim tão naife e sei que a vida não é nenhum mar de rosas e por vezes somos confrontados com situações muito difíceis e complicadas, eu própria já passei maus momentos mas acredito na felicidade, acho mesmo que sou uma pessoa de bem com a vida e sempre em busca de viver o melhor possível.
Depois penso que deve ser muito triste as pessoas que pensam assim como aquela que falou aquilo, muito pequeninas, muito medíocres, e naturalmente impossibilitadas de ser felizes e isso faz-me pensar como conseguem essas pessoas aguentar a vida se desconfiam de tudo que é bom? Viver para elas deve ser difícil, as suas relações não devem ser fáceis. Como podem acontecer coisas boas nas vidas delas se não acreditam nas coisas boas. Acredito mesmo que quando algo de bom acontece para essas pessoas é logo destrocido ou inundado de desconfianças e sentimentos duvidosos do tipo, isto é bom demais para ser verdade, ou lobo vestido com pele de cordeiro, ou será que mereço isto. Parece que até tem medo de ser felizes, negam a possibilidade de o puder ser como se tal não passasse de uma utopia.
Depois estas pessoas são más companhias, porque adoram criar a duvida na vida dos outros como: Vê lá bem onde te vais meter ou depois não digas que não te avisei...
Eu não permito que ninguém meta areia no meu camiãozinho ou que cubra o meu sol de nuvens negras.
Prefiro que me chamem tonta e ingénua, não me importo, afinal sei que a minha vida é muito melhor que a dessas pessoas e sei que o meu riso e a minha boa disposição é a minha melhor arma contra tanto pessimismo e o que me possibilita viver com esperança no amanhã.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Putos famintos

E quando de repente, assim sem mais nem menos, nos entram 4 adolescentes pela casa doidinhos de fomeca, o que fazemos?
Eu fui á minha despensa e ao frigorífico, e resolvi o problema dos “piquenos” em alguns minutos.
Aqui está o que eu fiz com isto:

Cozi em água e sal 3 pacotes de tortellini de fiambre do Lidl (era os que tinha em casa)
Num pirex coloquei os tortellini depois de cozidos e escorridos e deitei por cima metade de um frasco de refogado de tomate com alho.
Depois numa tigela misturei um pacote de bechamel de 500ml e um pacote de natas para culinária de 200ml e temperei com pó de alho (uma colherzinha de café ) e queijo parmesão ralado (1 colher de sopa bem cheia).
Deitei este preparado por cima dos tortellini e cobri com mozarella ralado, oregãos e levei ao forno a gratinar.
Depois foi ver os “piquenos” fazer desaparecer o tortelini em poucos minutos.
As fotos tirei posteriormente, hoje.Voltei a fazer a mesma receita para a conseguir provar e olhem que não é nada mau.



terça-feira, 30 de setembro de 2008

A prima Sanita

Quando era miuda se havia coisa que me fazia confusão era o nome da prima Sanita.
Que raio de nome os pais lhe tinham dado, que mau gosto para dar nome à filha: Sanita.
Finalmente só na minha adolescência , percebi que afinal o nome da prima Sanita, até era um nome muito normalzinho.
A Prima Sanita, vive no Algarve, onde todas as palavras acabadas em “ão” levam o diminuitivo “ito” ou “ita”.
Aqui ficam uns exemplos:
- Cão – Canito
- Pão – Panito
Pois bem, a Prima Sanita é Conceição e o diminuitivo normal seria São, mas no Algarve ficou Sanita...e existem tantas por esse Algarve.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O retorno

Pois é, tenho andado afastada da net.
Pouco ou nada venho cá.
Este final de férias foi complicado e trabalhoso.
Não foi fácil entrar na rotina do dia-a-dia.
Finalmente as coisas estão a normalizar e pelo meio ficou uma grande constipação, uma possivel mudança de casa, um quarto completamente remodelado e a casa devidamente organizada.
Agora sinto-me cansada mas com a certeza de ter feito um bom trabalho...esta organização acalma-me.
O tempo voltou a ficar do meu lado e mais uma vez caminhamos lado a lado.
Vou tentar ficar em dia com os blogs que gosto, mas são tantas as actualizações que penso que vai ser dificil ficar actualizada...sem stress.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Que "ganda" galo.

Tenho andado tão cansadinha com isto das remodelações.
Depois do jantar deito-me no sofá e logo de seguida rumo para a minha cama.
Assim que lá chego devo adormecer no segundo a seguir, só acordo por volta das 6 da manhã para o xixizinho nocturno mas quando chego de novo á cama já vou a dormir...mas, existe sempre um mas.
Pois é nas duas ultimas noites quando volto á cama depois de vir da casa de banho meio a dormir acabo por despertar intrigada com aquilo que oiço, um galo a cantar.
Isto não era estranho se eu morasse no campo, só que eu vivo numa rua de uma cidade com prédio baixos (máximo 3º andar), vivendas, vivendas geminadas.
Em nenhuma delas existe o perfil de poder ter um galinheiro, afinal são todas ajardinadas e algumas com piscina...não me parecia muito lógico ter um galinheiro, mas há gostos para tudo.
Na 1ª noite que ouvi o galo cantar fiquei intrigada mas deixei passar e finalmente adormeci. Agora a noite passada depois de voltar da casa de banho, como ouvi o galo cantar dirigi-me logo á varanda e aguardei para o ouvir de novo.
Qual não é o meu espanto quando me apercebo que o som do galo vem de um terraço de um duplex que fica no ultimo andar de um prédio...fiquei literalmente de boca aberta.
Será que o galo é animal de estimação ou construíram um galinheiro no terraço?
Juro que se não tivesse ouvido o galo cantar não acreditava e não pensem que foi sonho, que não foi. O raio do galo tem um cantar bem real e é sem dúvida um óptimo despertador.

domingo, 7 de setembro de 2008

Que fim-de-semana...

Ai estou tão cansadinha!
Ai que estou que não posso, com umas dores nos “rinzes” terriveis :(
As pernas então nem as sinto e os pézinhos estão tão massadinhos.
Estava boa era para me entregar aos prazeres de um Spa...agora só se for em sonhos.
Pois bem na continuação do post anterior a “febre” terrivel que me deu de remodelar o quarto do meu filho cada vez está a tomar maiores dimensões.
Na sexta-feira, ao olhar para os brinquedos do meu filho e outras coisas que tinha no quarto, conclui que muitos deles já não eram para a idade dele e outros, ele nem sequer mostra interesse em brincar.
Existem mais algumas coisas cá em casa que estavam a incomodar-me, já não me apetecia tê-las cá.
Normalmente eu dou uns meses de “limbo” as coisas que já não quero e quando já tenho uma boa quantidade, telefono para instituições de reinserção social e eles veem cá buscar tudo.
No periodo de “limbo” as coisas ficam alojadas no sotão, até aqui tudo bem.
Agora quando eu fui ao sotão para ver o que tinha para dar, as caixas e sacos e outros objectos chegavam á porta...uma confusão doida de caixas de cartão, caixas de plástico, sacos cheios de tralha, coisas que só num sotão encontramos...
Decidi que estava na hora de ligar para a “Remar” ou para a “Despertar” para virem buscar algumas coisas.
Liguei e ficou combinado para 2ª feira às 14.30h.
Aproveitei e fui logo na 6ª feira comprar mais umas caixas de plástico, outras de cartão e sacos de lixo de 100lt
Com isto passei o fim-de semana às voltas com a tralha que existe no sotão.
Com máscara na cara por causa do pó, lá fui com o meu marido passar um fim-de-semana daqueles que nunca deviamos passar. Nem imaginam a quantidade de sacos de lixo que enchemos com coisas para deitar fora... como pode o ser humano guardar tanta tralha, ainda agora estou aqui a perguntar-me porque guardei tanta coisa?
Certo que o sotão ficou um brinquinho, todo arrumadinho e organizado.
As decorações de Natal todas ordenadas, os quadros e peças de decoração todos bem embalados, algumas coisas do meu filho de quando era bebé todas bem arrumadinhas em caixas para não apanhar pó, as bicicletas todas sem as rodas no chão e enconstadinhas umas às outras, os meus livros de quadrinhos da turma da Mónica e da Disney todos bem guardadinhos...enfim o sotão ficou tão jeitosinho e depois de eles levaram o que separei para dar vai ficar com muito espaço livre.

O meu sobrinho adolescente veio cá hoje, trazer uns filmes que eu lhe tinha emprestado e ao ver o sotão tão bem organizado e limpinho, olhou para um divã que lá está e disse em jeito de brincadeira.
- Tia, agora quando quizer dar uma queca já sei para onde venho.
- Sim, sim vai sonhando, amanhã esse divã vai embora.
Agora estou aqui com aquela sensação de dever cumprido e satisfeita com o trabalho feito, mas parece que andei a correr a marratona.
E “já agora” (foi estas palavrinhas que me lixaram) vou ali até a minha caminha esticar o corpinho e ler um livrinho para esquecer o fim-de-semana que tive...este foi para esquecer.

Adenda: Foi este meu rico sobrinho que deu umas dicas á tia e facilitou as alterações no blog...já tenho música e já coloquei links directos para os blogs :)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Esperteza saloia

Isto de voltar de férias já não é aquela coisa...mas eu gosto de piorar as situações.
Além das limpezas habituais, nesta altura faço sempre uma mais profunda com a ajuda de funcionárias de limpeza, até aqui tudo bem.
Agora o drama começa quando decido fazer algumas alterações.
Como achei que ainda tinha uma semana livre em vez de aproveitar para descansar das férias e dar umas voltas, não! Eu tenho que complicar e resolvi modificar o quarto do meu filho, afinal aqueles tecidos com coelhinhos (muito de bebé) da cama, do cortinado e das almofadas já não tinha nada a ver, isto para não falar do papel de parede com os ditos coelhos.
Pois bem, pensei, mudo os tecidos e o papel do quarto, já agora aproveito e pinto o tecto e mudo o tapete que aquilo já não está com nada. Bem, já agora o candeeiro de tecto e o candeeiro da mesinha de cabeceira também não ficava mal mudar. Pensando bem, esta cómoda e o roupeirinho também são muito “abebézados”, o ideal era um roupeiro daqueles com muita arrumação e espaço para tudo e mais alguma coisa e uma secretária também não era má ideia, afinal o miúdo já vai mexendo no computador e já vai escrevendo umas palavrinhas; a mesinha com as cadeirinhas já é mínima para ele.
Aquilo que começou por ser uma alteração dos tecidos no quarto do meu filho acabou por se tornar numa remodelação total. E neste momento, aquilo está de pantanas porque já desmontei os moveis do quarto para dar (amanhã vêm buscar). Agora imaginem o conteúdo que estava dentro dos móveis mais os brinquedos todos ao molhe no meio do quarto, porque junto ás paredes não pode estar nada. Sábado de manhã, vem cá o sr. Armando colocar o papel e precisa de espaço junto ás paredes para o poder colocar. Terça-feira chegam os móveis novos; fui poupadinha e fui ao Ikea paguei para eles entregarem (não sou burra de carga) mas já não tive para pagar a montagem, essa fica por minha conta.
Vinha satisfeita porque até comprei um móveis engraçados e a bons preços
Mas como sou uma esquisita do caraças e nunca acho piada aos cortinados e capas de edredons já feitos depois de passar no “Vidal”, acabei por ir para o “El corte inglês” encomendar tecidos para fazer aquilo que eu quero e já para não falar que depois ainda tenho que os levar a uma costureira porque lá na loja dos “nuestros Hermanos” os preços de confecção são de fugir... e eu fugi.
E agora aqui estou eu com o quarto do puto de pantanas, menos dinheiro no bolso e um trabalhão do caraças para montar a merda dos movéis porque com a mania das poupanças decidi optar por ser eu a fazer a montagem da mobilia e acabei por ir gastar a poupança nos tecidos e posteriormente na costureira...eu que nestas coisas sou tão razoável e racional ... raios que até chateia, como é que me meti nisto?


Adenda: Já podia ter colocado no meu blog este post à mais de uma hora, foi quando vim aqui escrever para desabafar. Só que de tão embrenhada que estava a contar a minha façanha ia deixando o meu bacalhau no forno com batatinhas virar um estorricado...hoje não acerto.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Em jeito de balanço

É assim:Eu estou a gostar de ter um blogue, a sério que estou. Mas tenho que ser sincera e dizer que o que gosto mesmo, mas mesmo é andar aqui pelos blogues dos outros a ler, cuscar e comentar. Sim que desde que tenho o meu blogue passei a comentar blogs que lia mas não comentava...não me dava jeito aparecer como anónimo.Gosto deste intercâmbio de comentários e adoro ler os comentários que são feitos. Muitos desses comentários davam excelentes posts.Existe aqui muitas pessoas com o dom da escrita, infelizmente não é o meu caso.Não que me falte tema e assunto para escrever, mas tempo falta e talvez por estar no inicio do blogue ando um pouco á nora...não sei colocar música, não sei linkar os blogs que gosto (aqueles onde aparece a data e a hora em que foi feito o ultimo post) não sei fazer um montão de coisas...mas isso também não interessa nada, com o tempo lá chegarei.Quando vou tentar fazer e não consigo fico irritada e prefiro ir cirandar para os blogues dos outros, assim fico mais bem disposta.Com isto não estou a dizer que vou desistir do meu blogue, agora que comecei não tenciono partir até porque com alguns blogs surgiu uma empatia que não quero perder.Agrada-me saber que existem pessoas que pensam e sentem como eu, que em muitos assuntos que eu julgava-me uma autentica extraterrestre por pensar de determinada maneira. Afinal aqui descobri que não sou a única.Também gosto de ler posts com assuntos que nunca tinha pensado neles e são bastante pertinentes...digo que muito tenho aprendido por aqui.Agradável a quantidade de sensações e emoções que a leitura dos vossos blogues me transmite. Numa noite leio assuntos sérios que me fazem pensar, noutros fico emocionada com o sentimento com que o post é escrito, noutros farto-me de rir e eu adoro rir, noutros fico indignada e irritada com a situação exposta.Digamos que aqui faço a minha terapia e poupo muito em psicólogos e medicamentos para possíveis depressões.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Regresso


Regressei das férias.
Comigo trago memorias de dias bem passados, e umas conchinhas que guardei numa caixinha na minha mesinha de cabeceira para recordar dos momentos de puro relax que passei a apanha-las como se cada uma fosse um tesouro encontrado.
Agora, temos que voltar as rotinas diárias e pensar que qualquer outro dia voltamos para apanhar conchinhas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pouco tempo

Isto de estar de férias, e ter tempo para vir à net está a ficar complicado.
A semana passada foi fácil e muito agradavél passar quase todas as noites na companhia da Blogosfera. Sem o marido por perto e com o filho a adormecer cedo massado por um dia de praia e muita brincadeira, a noite era todinha para a net e para a leitura.
Agora com o marido cá, as noites são mais movimentadas. Os avós estão a ser uns queridos e ficam com o menino enquanto nós aproveitamos para sair e fazer aquilo que nos apetece.
Pensava eu que em férias ia ter mais tempo, pois, pois.
Mas sempre que posso vou aparecendo, afinal estou a gostar de aqui estar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não gosto...

Se existe coisa que me irrita e tira do sério são aquelas pessoas que sem provarem ou experimentarem algo dizem logo que não gostam.
Como podem afirmar tal se não experimentaram?
Sim, eu não preciso de comer, sabão, detergente ou esponja para saber que não vou gostar.
Agora recusarem-se a provar alimentos normalíssimos sem sequer terem provado, juro que não entendo.
Claro que todos temos as nossas limitações e preconceitos culturais.
Sei que no Japão vendem cachorrinhos (não é salsicha, são mesmo cãozinhos) no mercado com cá vendem galinhas (a ASAE acabou com isso), sei que iria ter alguma dificuldade para comer um prato de cachorrinho mas tenho a certeza que um pedacinho haveria de experimentar.
Por exemplo, já provei carne de canguru, na altura custou um pouco porque acho os cangurus uns bichinhos tão queridos e engraçados mas a carne até era saborosa. O problema só existia na minha cabeça.
Ainda me lembro de uns amigos brasileiros ficarem enojados ao verem-nos a comer caracóis, para eles aquilo eram lesmas. Mas depois falámos que aquilo eram escargots pequeninos e um deles lá se encheu de coragem e provou...nem desgostou do sabor apenas lhe fazia impressão o caracol na boca...entendo perfeitamente mas pelo menos experimentou.
Outro exemplo, os pigmeus comem gafanhotos assados na brasa, os reporteres que fizeram a reportagem provaram e não desgostaram...não sei se seria capaz de provar mas tentaria, quem sabe não ia achar muito bom.
Agora quando são alimentos normais e corriqueiros e as pessoas dizem que não gostam eu pergunto:
- Mas já provaste?
E a seguir oiço um NÃO, fico irritada. Para mim resulta como uma negação aos prazeres que a vida pode proporcionar e aos bons momentos que podemos passar.
Eu em miúda não gostava nada do cheiro do queijo quando ia ao forno e alimentos que eram gratinados com queijo, tinham que retirar-me a camada de queijo.
Depois decidi provar e conclui que o cheiro nada tinha a ver com o sabor e hoje adoro aquela casquinha crocante do queijo gratinado, um momento de prazer que ganhei por um dia ter provado.
Talvez isto seja um grande trauma na minha vida, durante alguns anos a minha mesa mesa foi partilhada por alguém que não gostava de:
Cogumelos, natas, chantilly, molho bechamel, maionese, legumes só comia na sopa e todos feitos em puré, bacalhau só comia à Bráz, frutas só algumas, queijo só flamengo e pouco mais, tinham que ser queijos praticamente sem sabor... enfim a lista continua mas não me apetece recordar.
Agora imaginem isto para uma pessoa que gosta de cozinhar e experimentar coisas novas, sentia-me “castrada” na minha cozinha.
Hoje continuamos amigos mas a minha mesa já não é partilhada por essa pessoa.
Há uns dias atrás ao telefone com esse amigo digo que estava a fazer um bacalhau que costumava fazer na altura em que partilhávamos a mesa. Esse bacalhau leva alho francês, cenoura ralada, cebola, molho bechamel e vai gratinar com queijo ralado por cima. Diz-me ele:
- Ai Carlota, as saudades que eu tenho da tua comida. Esse bacalhau era óptimo.
Fiquei calada e completamente incrédula com o que tinha acabado de ouvir.
Só consegui responder:
- Olha vai á merda. Agora conseguiste irritar-me. Depois falamos, beijo
E desliguei!

domingo, 24 de agosto de 2008

Momentos

Depois da noitada de ontem, que foi muito divertida, até consegui esquecer a nódoa negra que teimou em acompanhar-me.
Acabei por usar um vestidinho de alças fininhas em tons de verde que realçava o bronzeado e tapava a malvada (esse era o objectivo).O vestido ficava muito bem com as sandálias de salto alto e acrescentei uma paschmina verde água com umas missangas nas pontas no mesmo tom, que a noite estava fresca. Depois de uma maquiagem suave, apenas rimel e bâton num tom que realçava o bronzeado e devidamente perfumada como sempre me ensinou a minha avó , por trás dos lóbulos das orelhas, no pulsos, nas dobras dos joelhos e finalmente deixar escorrer uma gota de perfume desde o inicio do pescoço até ao regaço dos seios. Olhei-me no espelho e gostei de me ver. Ainda gostei mais dos olhos do marido quando entrei na sala e fui recebida com estas palavras.
- Estás tão linda que tenho vontade de despir-te.
Afinal, isto do marido ficar uma semana em Lisboa por causa de trabalho têm as suas vantagens ;)
-Mais tarde meu lindo, agora estamos atrasados.

Hoje acordamos tarde já passava do meio-dia e passamos o resto do tempo no “dolce fare niente”, se é que me entendem.
Por volta das 5 da tarde decidimos acabar com o “dolce fare niente”.
Agora imaginem, o que pode fazer um casal, uma mangueira, uma vassoura e um terraço. O que era para ser uma limpeza acabou em puro divertimento e nós dois completamente encharcados :D
No meio de toda esta algazarra, dou de caras com os meus pais a olharem para nós com a boca aberta. Tinham acabado de chegar com o meu filho que ficou doidinho para se juntar a nós.
- Anda filho!
A minha mãe a abanar a cabeça e com um sorriso meio reprovador nos lábios disse:
- Vocês dois quando é que crescem? Nunca mais tens juízo Carlota!
E foi para dentro a falar sozinha, meio zangada, meio divertida (coisas de mãe)É nestes momentos que sinto que sou feliz e aproveito cada segundo

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O ALLGARVE

Hoje á tarde fui com uma amiga a uma esplanada beber um refresco e colocar a conversa em dia, até aqui normalíssimo.
Depois de sentarmos, pedir um sumo para cada uma, começamos a nossa conversa que foi logo de seguida interrompida pela chegada de um Mercedes descapotável com música em altos berros.
Dentro dele, duas mulheres por volto dos 40 anos com pretensões a ser sras. finas, 2 miúdos de 5 a 6 anos e uma adolescente por volta dos 15 anos.
Depois do carro devidamente arrumado, (ah, ah, ah, havia de ser verdade), dirigiram-se todos para a esplanada onde nós estávamos e no meio de alguma confusão para decidirem onde sentar, optaram por ficar numa mesa mesmo coladinha aquela que eu ocupava com a minha amiga. Aproveito para salientar que mesas vazias não faltavam naquela esplanada que de pequena não tinha nada...Enfim.
Pediram 5 gelados enormes, daqueles com grandes taças, chapeuzinhos de Sol e girassóis de papel, como devem calcular a escolha dos mesmos também foi difícil e barulhenta.
Nós, eu e a minha amiga bem tentamos continuar a conversa mas não foi possível, acreditem que não foi mesmo!
Os 2 miúdos não paravam sossegados e nem para comer gelado se acalmaram. Decidiram fazer uma guerra, ver quem comia mais gelado do outro, como se o que tinham á frente fosse pequeno...Não sou só eu que sou lambona :D
Aqui começaram as “pérolas” verbais das duas mãe, que deviam ter os ouvidos completamente ensurdecidos pelo som da música do carro e falavam para toda a esplanada:
- Para quieto ou levas uma “galheta”.
E depois dizia para a outra
– O sacana do puto dá-me conta dos “nerves”!
E a outra acrescentou:
- Raios dos gaiatos. ÓhLuis, tira a colher do gelado do Marco, tás aqui tás a levar uma lamparina.
A conversa delas, essa sim, não perdeu o andamento e as “pérolas” sucediam-se vertiginosamente, estas foram algumas das “pérolas” que eu e a minha amiga conseguimos apanhar:
- Não estive com “relações”, coloquei uma “manolete” no cabelo e caguei para o secador.
- Não, não é nos dentes, é nas “engives”.
- Fui á “câmbra” fazer queixa e assunto arrumado.
- O Zé teve que ir fazer a “espeção” ao carro, mas vai lá ter.
- O pai dela morreu com um “eczema” pulmonar
- A culpa de como vai este Pais é do “Socras
- O comboio “descalinou
- Óh Marco tens a cara toda suja de gelado, pareces o “Bin Lade
E por ai continuaram com as calinadas, foram tantas. Tantas, TANTAS

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Espectacular


Quando eu era menina as palavras internet e telemóvel nem existiam no nosso dia-a dia.
Nem sei se tais nomes existiam.
Nessa altura o mais inovador que existia na casa de meus pais era um atendedor de chamadas ligado por um fio ao telefone fixo, daqueles com cassete para gravar a nossa voz, que na altura era um sucesso...
Ainda me lembro dos 1ºos telemóveis, apareceram na minha adolescência, autenticos “mamarrachos” com mais de 1 kg.
Naquele tempo, ter um telémovel “mamarracho” era algo muito especial e só alguns conseguiam adquirir.
Hoje em dia um de 100g é pesado e além de telemóveis são máquinas fotografias, mp3...etc...etc.
É realmente espectacular! Fascinante!

O meu 1º computador, comprei a um amigo meu em 2ª mão, custou 100 contos. Na altura eu tinha cerca de 26 anos.
Lembro-me que o meu amigo estava por dentro destas coisas de informática (é o trabalho dele) e já tinha net.
Os meus 1ºos contactos com a internet foi na casa dele, fiquei simplesmente maravilhada.
Na minha casa só tive net passados uns anos (3 ou 4 anos depois).
Desde que a net entrou na minha vida nunca mais consegui ficar sem ela.
Depois do 1º computador, comprei mais 2 , estes já foi na loja e sempre os modelos mais recentes e com mais funções e capacidades.
O 4º computador que comprei foi um portátil e a minha 1ª net para o portátil era ainda um grande modem, hoje é apenas uma pen do tamanho do meu corta-unhas que vai comigo para onde eu vou.
Agora estou aqui no terraço, com o meu portátil a net ligada e para mim quando penso em tudo isto, fico maravilhada com o avanço da tecnologia.
Hoje penso com um sorriso nos lábios que quando eu era menina se alguém me contasse que no ano de 2008 eu iria ter um computador portátil com um aparelhinho que se colocava no portátil e nos dava acesso a uma infinidade de lugares virtuais, conversar com outras pessoas, comprar artigos como se estivesse na loja, ter acesso a mil e uma informações e inclusive ter um espaço só meu nesse mundo virtual eu de certeza iria rir que nem uma tolinha, achando que isso só nos filmes de ficção.
Pois é, mas hoje estou aqui e acreditem que continuo deslumbrada e encantada com tudo isto.
Há uns tempos atrás, estava eu muito entretida no computador e o meu avô já com mais de 90 anos pergunta:
- Carlota mas que tanto vês tu no computador, para estares tanto tempo agarrada a ele?
Fiquei uns segundos calada e depois respondi
- Vejo o mundo. Vejo o Mundo inteiro avô

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Mea culpa

Hoje estou que nem posso.
Ainda por cima a culpada sou eu...Somente eu que sou lambona!
Hoje tive um almoço muito bom, umas lulas fresquíssimas grelhadinhas completamente ovadas com batatinha cozida com pele, tudo regadinho com um fiozinho de azeite que eu não sou cá menina de molhinhos de manteiga. A acompanhar uma salada de tomate com pimento assado e pepino temperada com azeite, vinagre e oregãos.
Depois apresentam-me uns figuinhos de sequeiro docinhos como mel... Ai que grande barrigada. Eu adoro figos e ainda cai na lambança de alguns deles comer com uma pequena fatia de Queijo Feta, o contraste do doce do figo e do salgado do queijo é muito agradável.
Depois disto seguiu-se uma tarte de alfarroba e uma torta de amêndoa com chila e doce de ovos... estava completamente empanturrada de figos mas não resisti e provei (pois pois, provei...) uma fatiazinha (zona) de cada um dos doces.
Este almocinho vai me dar trabalho a abater, muita caminhada pela beira-mar e umas belas braçadas no mar para tonificar.
Não consegui jantar, quanto mais lanchar...Sou uma lambona isso é que sou, e estou que nem posso.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

C'um caraças...

Depois de andar tempos infinitos, (desde o inicio do Verão), a tentar ganhar aquele bronzeado douradinho, (nem demais, nem de menos), finalmente alcancei os meus objectivos.
Não pensem que foi fácil, o tempo e o Sol não ajudaram já para não falar que faço alergia ao Sol o que me obriga a usar protectores com factor de protecção alta. Este ano, acho que o Verão anda um pouco arredio aqui por estas paragens...mas isso agora não interessa nada, a cor que eu queria no meu corpinho, já a tenho, Yes!
Até aqui tudo lindo e maravilhoso.
Pois bem, no próximo fim-de-semana tenho um jantar com um grupo de pessoal amigo. Normalmente é um belo jantar seguido de uma noitada em um qualquer Bar ou Discoteca que esteja na berra a beber Caipirinhas e Mojitos.
Aqui a “je” devido ao bronzeado maravilhoso que tenho e aos 3 kilinhos a menos, comecei a pensar nos trapinhos que vou usar na dita noitada. Nestes encontros realizados 2 a 3 vezes durante o ano, gosto sempre de ir no meu melhor... cof, cof...ainda por cima este ano estou mais magra
A saia, pode ser mais curta, com as sandálias de salto alto, top mais decotadinho , ...até na cor do batôn e verniz pensei para realçar o bronze...estava tudo nos conformes e eu com o meu ego todo lá em cima (isso faz-me tão bem).
O problema é que a “carruagem” virou “abóbora” antes de tempo...eu explico:
Esta noite a caminho do wc para fazer o xixizinho nocturno, não é que bati com o joelho na quina da minha cama quando ás escuras voltei para a cama...até vi estrelas e a minha boca encheu-se de palavrões, daqueles mesmo hard-core.
Hoje de manhã já via a grande nódoa negra que se está a formar mesmo por baixo do meu joelho, ENORMEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
Agora vai passar por várias mutações e perto do fds provavelmente estará arroxeada com um leve toque esverdeado...HOOOORRIVEEEEEL!.
Não existe “Hirudoid” que me salve!
Posso sempre recorrer à base, ou substituir a saia por umas bermudas ou saia comprida...o problema é que já não é aquela coisa...AI QUE RAIVA!.Logo agora que estava a achar-me o máximo...c'um caraças

Brincos de Princesa


Adoro esta flor!
Quando era menina, no jardim da casa de meus avós, existia um canteiro com este arbusto que dá uma flor linda.
A avó querida, com estas flores faziam-me uns brincos lindos e depois quando os colocava dizia:
- Que linda fica com estes brincos-de- princesa, a minha Princesinha.
E eu achava mesmo que ficava linda, era tão amorosa a minha avó.
Pois é, se a avó soubesse o que eu encontrei quando buscava na net por uma foto de uns Brincos-de-princesa para colocar aqui no blog. Aquela flor que dava uns brincos lindos para a sua “Princesinha Carlota” hoje em dia também servem para fazer pratos de massa...sim avó, eu sei que hoje em dia se usam flores comestíveis nas saladas e em alguns pratos, inclusive já vai aparecendo embalado em alguns supermercados misturas de pétalas de algumas flores...agora Brincos-de-princesa, custa-me a engolir...modernices avó, modernices

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Carlotices

Aqui estou eu a iniciar um blog, coisa que há uns tempos atrás nem me passava pela cabeça...mas adiante que atrás vem gente.
Nem sei bem qual vai ser o propósito deste blog. Para já, vou começar a escrever tudo aquilo que me apetece...e até o que não me apetece. Às vezes precisamos de falar coisas que nos chateiam como forma de as exorcizar, faz parte...
Pois bem, euzinha sou a Carlota, uma mulher com 30 e...adiante que esta parte não interessa nada, uma vida igual a muitas outras mas consola-me saber que a minha vida é só minha...boa ou má é a minha vida “prontos”!
Eu não me queixo da minha vida, mas também não creio estar a viver uma vida espectacular, vou vivendo o melhor que posso e sei e até agora não dei-me mal de todo.
Tenho as minhas alegrias e as minhas mazelas.
Aqui vou começar a debitar alguns pensamentos e acontecimentos que fazem parte de mim...vamos ver o que vai sair desta cabecinha cheia de Carlotices...ui, ui...
Claro que espero ter visitas e comentários (oxalá).
Das minhas andanças pelos blogs, gosto de ler os posts, mas ainda gosto mais dos comentários, por vezes criam-se uns debates tão interessantes.
Este é o meu 1º post, a sério, (o anterior foi uma experiência), neste mundo virtual, espero continuar , vamos ver se não perco a pica toda...

domingo, 17 de agosto de 2008

1, 2, 3 experiência

Vamos lá ver o que sai daqui...eu até sou jeitosinha